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O INCT-InEAC integra uma rede nacional e internacional de programas de Pós-Graduação, grupos de pesquisa e de pesquisadores individualmente associados, de seis estados do Brasil: Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Roraima e Distrito Federal; e em oito países: África do Sul, Brasil, Argentina, Canadá, Estados Unidos, França, Portugal e Suíça.

Desde o início de sua aprovação, em 2009, o INCT-InEAC contou com pesquisadores e consultores estrangeiros e com parcerias internacionais. Esses laços eram anteriores à criação do INCT e faziam parte da rede pré-existente de pesquisadores nacionais e estrangeiros que acabou se consolidando no INCT-InEAC.

 Os professores Daniel dos Santos, do Departamento de Criminologia da Universidade de Ottawa (Canadá), Sofia Tiscornia, da Faculdade de Filosofia e Letras da Universidade de Buenos Aires (Argentina) e o professor René Levy, do GERN/CESDIP (UE/França), integravam e participavam da rede desde o ano de 2001, quando foi criada a Rede Interdisciplinar de Estudos Comparativos: Direito, Justiça e Segurança Pública (RIEC).

 A internacionalização também tem se dado a partir da participação constante dos nossos consultores internacionais de 05 países diferentes: Estados Unidos, França, Portugal e Canadá. Eles são: nos EUA, professores James Ferguson (Department of Anthropology, Stanford University) e George Bisharat (Hastings College of the Law, University of California, San Francisco), Daniel dos Santos (Department of Criminology, University of Ottawa, Canadá), René Lévy (Centre de Recherches Sociologiques sur le droit et les institucions pénales, CESDIP/CNRS, França), Antoine Garapon (Institut des Hautes Études sur la Justice, França), José Resende (CESNOVA, Universidade Nova de Lisboa, Portugal) e Paul Amar (Global Studies Department at the University of California Santa Barbara, EUA).

 A partir de então, os contatos internacionais seguiram sendo ampliados em diversas outras parcerias, de modo que a inserção internacional do INCT-InEAC tem se consolidado cada vez mais. Através de tais consórcios e convênios, já foram realizados, até o momento, 05 estágios no exterior em nível de graduação, 24 em nível de pós-graduação (doutorado e mestrado) e 14 em nível de pós-doutorado. Os estágios abrangeram 15 países diferentes: Argentina, África do Sul, Espanha, Estados Unidos, Canadá, França, Egito, Síria, Portugal, Marrocos, Alemanha, Palestina, Israel, Colômbia, Índia e Inglaterra.

 

Dos muitos convênios, destacamos:

  • Equipo de Antropologia Política y Jurídica da Faculdade de Filosofia y Letras da Universidade de Buenos Aires- Argentina;
  • Departamento de Criminologia (CEUS), Ottawa;
  • École Polytechnique Fédérale de Lausanne- Suíça.

 

O “estar em campo” constitui uma experiência fundamental à iniciação profissional no domínio da Antropologia. Nesse sentido, estar entre aqueles que elegemos como nossos interlocutores/iniciadores produz no pesquisador um abrupto deslocamento entre as teorias e suas repercussões nas condições dos ajustamentos bem formuladas e apreendidas no domínio cognitivo e metodológico. No seu processo de socialização, o deslocamento compreende uma etapa fundamental na formação profissional e na construção controlada das comparações.

 A experiência prolongada em outra sociedade, proporcionada pelo estágio no exterior, fornece ao profissional das ciências sociais competências e experiências cruciais para sua formação acadêmica, pela possibilidade de se inserir de modo contínuo em outro sistema de pensamento, exigindo a reorientação cognitiva a partir do estranhamento.