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Quinta, 01 Março 2018 15:47

“CRIANÇAS, POVOS INDÍGENAS E DIREITOS: CONTROVÉRSIAS IDENTITÁRIAS E SENSIBILIDADES JURÍDICAS A PARTIR DE BELO MONTE”

Escrito por

O Programa de Pós-Graduação em Antropologia da UFF, juntamente com a Comissão de Direitos Humanos da Associação Brasileira de Antropologia, realizam no próximo dia 09/03, às 10h00h na UFF, a palestra “Crianças, Povos Indígenas e Direitos: controvérsias identitárias e sensibilidades jurídicas a partir de Belo Monte”, com a participação da professora Jane Felipe Beltrão (UFPA e CDH/ABA), a coordenação: Lucía Eilbaum (PPGA/UFF, CDH/ABA, INCT/InEAC) e como debatedora: Eliane Cantarino O'Dwyer (PPGA/GEAM/UFF, INCT/InEAC). A atividade será realizado no no Campus do Gragoatá, Sala 516, Bloco O da Unversidade Federal Fluminense e tem o apoio do INCT-InEAC.

Resumo

Os efeitos sociais produzidos pela instalação da Usina Hidrelétrica de Belo Monte no Rio Xingu (Altamira-Pará) repercutem, ainda hoje, em Altamira e diversos municípios vizinhos, efeitos que afetam sobremaneira a vida de moradores/as, especialmente aqueles/as que vivem na chamada Volta Grande do Xingu e as margens do Rio Xingu, em especial, os povos e populações tradicionais que tiveram seus territórios uma vez mais dilacerado, sendo obrigados a deslocamentos forçados. A situação se torna, a cada dia mais crítica, comprometendo o presente e o futuro de crianças e jovens que possuem suas identidades e infâncias afetadas por sensibilidades jurídicas que “não lhes permite a vida segundo seus próprios termos”. Os “sequestros brancos” de crianças indígenas e as imposições de um sistema jurídico hegemônico produz, inicialmente pânico, na sequência ações pautadas pelo “humanismo etnocêntrico” e a cada passo violam-se os direitos diferenciados – étnicos ou não – desrespeitando e corroendo a legislação nacional e internacional.

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