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O INCT-InEAC assinou a nota de apoio ao projeto "Lesbocídio: as histórias que ninguém conta" desenvolvido no âmbito do IFCS/UFRJ. O mesmo está sofrendo inúmeros ataques que buscam deslegitimar a pauta LGBTI+ em nosso país. Estes ataques deixaram de ser apenas publicações em redes sociais e passaram a incluir denúncias caluniosas contra a metodologia da pesquisa e a coordenadora do projeto a professora Maria Clara Marques Dias. 

O texto da nota encontra-se disponível por meio do link https://goo.gl/forms/7eI7ZfzEqw3QiEhv2 para sua leitura e apoio, tanto de instituições, coletivos, partidos e quaisquer outras organizações ou pessoas físicas.
Segunda, 30 Julho 2018 10:42

A Segunda Vida do Hotel Bandeirantes

O site do INCT InEAC publica o Vídeo de apresentação da Ocupação Hotel Bandeirantes, situada na zona portuária do Rio de Janeiro. Este vídeo foi produzido no âmbito do projeto Luta Pela Moradia No Centro Da Cidade, pesquisa etnográfica de 4 anos comparando diversos modelos de habitação de interesse social na região central do Rio de Janeiro. Ela envolve uma equipe de 8 pesquisadores internacionais provindo de 3 universidades : Syracuse University (New York), King's College (Londres) e Universidade Federal Fluminense (Rio de Janeiro). Câmera, som e edição : Émilie B. Guérette www.emiliebg.com

Para acessar o vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=y35Im6rtPag&feature=youtu.be

 

Segunda, 30 Julho 2018 10:30

O Rio de Janeiro Continua Lindo?

 

O site do INCT InEAC publica o link para o vídeo "O RIO DE JANEIRO CONTINUA LINDO", Este vídeo é parte de uma pesquisa sobre Direito à Moradia na Zona Portuária do Rio .

A Zona Portuária do Rio de Janeiro, alvo de transformações urbanísticas radicais nos últimos anos, é um espaço de luta e de resistência popular. Este vídeo apresenta diversos projetos de moradia de interesse social, junto com movimentos de defesa do direito à moradia que atuam nessa região. Foi produzido no âmbito do projeto Luta Pela Moradia No Centro Da Cidade, pesquisa etnográfica de 4 anos comparando diversos modelos de habitação de interesse social na região central do Rio de Janeiro. Ela envolve uma equipe de 8 pequisadores internacionais provindo de 3 universidades : Syracuse University (New York), King's College (Londres) e Universidade Federal Fluminense (Rio de Janeiro).

Câmera, som e edição : Émilie B. Guérette www.emiliebg.com

Para assistir acesse o link abaixo.

https://www.youtube.com/watch?v=CrddgMYjm5c&feature=youtu.be

O Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade Estácio de Sá. PPGD/UNESA e o Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Direto da Universidade Federal Fluminense, PPGSD/UFF,  materializam seu histórico de quase uma década de colaboração mútua e diálogo entre seus pesquisadores e alunos com o lançamento do primeiro volume da coleção ! Escritos sobre Direito, Cidadania e : Discursos e Práticas" .
. A coleção pretende dialogar com as pesquisas desenvolvidas no âmbito dos referidos programas, divulgando resultados que venham a contribuir para uma reflexão sobre objetos de interesse jurídico que explicitem as relações entre Direito e Sociedade, que ajudem a iluminar os aspectos sociais e políticos que circundam a aplicação de normas, a organização do sistema judicial, as práticas e discursos do campo jurídico. Nesse sentido, conceitos e métodos de pesquisa das Ciências Sociais podem ser articulados para a construção de problemas de pesquisa sobre o mundo jurídico, discutindo outros temas que contribuem para uma melhor compreensão histórica e social do sistema jurídico, do funcionamento do sistema judicial, das carreiras jurídicas, do ensino do direito, das formas de administração de conflitos, dos sentidos atribuídos às categorias jurídicas pelos atores do campo , por exemplo, e sua relação com diversos contextos históricos, sociais, políticos e econômicos.
A publicação foi organizada por  Fernanda Duarte, Rafael Mario Iorio Filho,  Ana Paula Faria, Felipe Delton Meirelles  e está disponível em http://www.academia.edu/37125811/ESCRITOS_SOBRE_DIREITO_CIDADANIA_E_PROCESSO_vol_1_2018_
 
 
 

A revista ISTO É publicou, no último dia 20 de julho de 2018, matéria intitulada "Na falta de inteligência, mais violência" . A reportagem escrita pela jornalista Luisa Purchio traz a participação do antropólogo Roberto Kant de Lima , coordenador do INCT INEAC, confira ! https://istoe.com.br/na-falta-de-inteligencia-mais-violencia/

 

Na falta de inteligência, mais violência

Estudo mostra que o número de tiroteios, homicídios e chacinas cresceu no Rio de Janeiro nos cinco meses de intervenção federal — e que a presença de soldados nas ruas não se reflete em melhoras na segurança pública

Quando o presidente Michel Temer assinou o decreto que colocou as Forças Armadas no comando das polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro, em fevereiro, os especialistas já alertavam que a intervenção teria poucos efeitos sobre a segurança pública. Considerava-se que a iniciativa era mais motivada para aumentar a popularidade do presidente do que para restaurar a ordem. Os números que provam essa suspeita começam, enfim, a aparecer. Exatos cinco meses depois da intervenção, se algo mudou foi para pior — e o que se vê no Rio é um cenário de guerra. As notícias de tiroteios e mortes de bandidos e PMs são praticamente diárias, fazendo com que a paz pareça cada vez mais distante.

SEM SAÍDA Homens com fuzis na Vila Cruzeiro (acima) e a UPP do Morro do Alemão (abaixo): cinco mortos em confronto com policiais (Crédito:Divulgação)

Um levantamento divulgado esta semana pelo Observatório da Intervenção, grupo da Universidade Cândido Mendes, mostra que a violência no Rio aumentou de fevereiro a maio de 2018 em relação ao mesmo período do ano anterior. Os tiroteios e disparos cresceram 37%. As chacinas aumentaram 80%, enquanto as mortes em chacinas dispararam: 128%. Enquanto isso, a apreensão de fuzis, metralhadoras e submetralhadoras caiu 39%. “Nossa impressão é que muitos recursos têm sido gastos em operações grandiosas que geram resultados inexpressivos”, afirma Silvia Ramos, cientista social e coordenadora do Observatório. “Há o risco de o Exército ficar desmoralizado. Achamos que eles deveriam investir em inteligência, investigação e reestruturação das forças policiais”, diz ela.

Divulgação

Sem metas nem cronograma

Os relatos de violência contra civis e policiais só crescem. Apenas na semana passada, diversos casos foram registrados. Moradores do Morro do Urubu, na Zona Norte do Rio, passaram a noite de segunda-feira 16 e a madrugada da terça em meio a trocas de tiros motivadas por disputas de poder entre facções criminosas. Na mesma noite, quatro pessoas foram encontradas mortas em Senador Camará, bairro na Zona Oeste do Rio. Na madrugada da quarta-feira 18, na comunidade de Cidade de Deus, um soldado do Exército foi baleado enquanto patrulhava com um grupo as imediações do local. O final de semana anterior não foi mais pacífico. No início da manhã do domingo 15, cinco homens foram mortos por PMs da Unidade de Polícia Pacificadora do Alemão, na Serra da Misericórdia, que liga o Complexo do Alemão ao Complexo da Penha. No dia seguinte, mais um tiroteio impediu os moradores de saírem de suas casas.

Diante da situação atual, virou uma missão quase impossível para o interventor Walter Braga Netto transformar o Rio de Janeiro em um lugar menos violento do que encontrou. A intervenção termina no dia 31 de dezembro e tem se revelado um fracasso de planejamento. Braga Netto assumiu o comando das polícias de um estado falido por anos de corrupção e administração irresponsável de recursos públicos, mas não apresentou metas, um cronograma de ação e nem sequer uma prestação de contas. “Qual será o legado da intervenção?”, questiona Antonio Carlos Costa, presidente da ONG Rio de Paz. Para ele, o morador da favela está enterrando seus filhos sem ter nem como conhecer os protocolos de operações das Forças Armadas. “Não se sabe se o militar vai entrar na casa dele ou se seu direito de ir e vir estará assegurado”, afirma Costa.

O Exército pouco tem feito para combater as razões estruturais da insegurança na cidade. Um dos motivos que permitem o avanço da criminalidade é o aumento do poder das milícias, grupos compostos por ex-policiais e agentes do estado que vendem serviços ilegais à população, intimidada a contratá-los. A intervenção tem sido incapaz de mudar esse quadro. Pesa também a favor do aumento de homicídios e chacinas a disputa entre facções criminosas no estado, cada vez mais sangrenta. Adversário do Comando Vermelho, o PCC, que controla os presídios de São Paulo, tem reforçado sua presença no Rio de Janeiro, onde também pretende dominar o tráfico de drogas.

“Essa guerra é travada em espaços da pobreza, onde quem morre em proporções absurdas são os pobres e os soldados, o chamado ‘andar de baixo’ da população e das instituições”, diz Roberto Kant de Lima, coordenador do Instituto de Estudos Comparados em Administração de Conflitos, da Universidade Federal Fluminense. “O que falta é inteligência. Enquanto só houver violência e repressão e pouca investigação criminal, mais mortes acontecerão, inclusive de pessoas inocentes — que na guerra representam apenas ‘danos colaterais’”. Sem inteligência, sobram vítimas.

De 24 a 27 de setembro de 2018, acontece na Universidade Federal Fluminense (UFF),  a décima segunda edição da Jornada de Alunos de Antropologia do PPGA-UFF, intitulada “Diálogos Étnico-Raciais: embates e construções”.
A chamada de trabalhos está aberta até o dia 5 de agosto. Nesse período a organização da XII Jornada estará recebendo resumos em 11 Grupos de Trabalhos das mais diversas temáticas e ensaios fotográficos para a composição de  mostra fotográfica.

Mais informações:
https://jornadappga2018.weebly.com/chamada-de-trabalhos.html
https://www.facebook.com/JornadaPPGA/

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