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Notícias (929)

Etnoquê? Esse é o nome da série de 7 curtos vídeos didáticos introduzindo as bases do método de pesquisa etnográfica voltada para a luta pela justiça social. O público-alvo dos vídeos são principalmente estudantes e pesquisadores das ciências sociais e militantes de movimentos sociais. A série é apresentada pelo professor e antropólogo Rolf Malungo de Souza (UFF), e ilustrada com imagens e exemplos concretos da pesquisa-ação etnográfica internacional “Lutas Pela Moradia No Centro Da Cidade”, que visa estudar e sustentar diversas lutas em prol da moradia popular em torno da zona portuária do Rio de Janeiro.

Para assistir os vídeos acesse : https://www.youtube.com/playlist?list=PL3222mQG3R0Db8CWD8Zmd8An0PwYx-ujO

 

O Painel promovido pelo Laboratório Social da Síntese Eventos e Intercâmbio Científico-Cultural nessa quarta-feira 24/06/2020, intitulado "Prisão, Processo Penal e Pandemia no Brasil", traz a participação de Roberto Kant de Lima (Ineac/UFF), Kátia Mello (Ineac/UFRJ) e Marcelo Campos (Ineac/UFGD). O Painel discutirá o hiper encarceramento no Brasil contemporâneo tendo em vista as questões e histórico de nosso Código de Processo Penal, bem como, os efeitos do COVID-19 nas prisões brasileiras.

A realização é da Associação Nacional de Diretos Humanos, Pesquisa e Pós-Graduação (ANDHEP), com apoio do Núcleo de Estudos da Violência da USP (NEV-USP) e da Editora CLA.

Para mais informações, acesse as redes do Laboratório Social:
www.laboratoriosocial.com.br
Facebook - Laboratório Social
Instagram - @laboratorio_social
Twitter - @LabSíntese
YouTube - Laboratório Social

 

 

O Painel promovido pelo Laboratório Social da Síntese Eventos e Intercâmbio Científico-Cultural nessa quarta-feira 24/06/2020, intitulado "Prisão, Processo Penal e Pandemia no Brasil", traz a participação de Roberto Kant de Lima (Ineac/UFF), Kátia Mello (Ineac/UFRJ) e Marcelo Campos (Ineac/UFGD). O Painel discutirá o hiper encarceramento no Brasil contemporâneo tendo em vista as questões e histórico de nosso Código de Processo Penal, bem como, os efeitos do COVID-19 nas prisões brasileiras.

A realização é da Associação Nacional de Diretos Humanos, Pesquisa e Pós-Graduação (ANDHEP), com apoio do Núcleo de Estudos da Violência da USP (NEV-USP) e da Editora CLA.

Para mais informações, acesse as redes do Laboratório Social:
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Terça, 16 Junho 2020 21:00

PROGRAMAÇÃO INEAC AO VIVO

Confira abaixo a programação dessa semana do INEAC AO VIVO

 

TERÇA-FEIRA (16/06)
Às 14h, o UFF nas Ruas recebe Cristina Vidal para conversa com o tema “Mulheres, Mercado de Trabalho e Informalidade”. A apresentação é de Duda Drumond. Acompanhe no instagram @uffnasruas. 20h é hora do Para Sua Ciência, de Izabel Nuñez, com o convidado Rolf de Souza debatendo o tema “Raça e Gênero”. Transmissão ao vivo pelo Instagram @inctineac.

 

QUARTA-FEIRA (17/06)
Na quarta-feira, às 17h, acontece o Webnário Prisão, Direitos e Coronavírus. O tema é “Operações Policiais, Favelas e Coronavírus”. A transmissão será no YouTube: https://youtu.be/ziiAVEM9XUY.
O Antropopapo começa às 20h, com apresentação de Yolanda Gaffrée (PPGA/InEAC/UFF) e transmissão pelo Instagram @inctineac. O convidado é Fabio Mota (PPGA/UFF/InEAC), que vai debater o tema “Antropologia implicada e suas 1001 utilidades”.

QUINTA-FEIRA (18/06)
Às 14h, mais um UFF nas Ruas, com o tema “Prisão: histórias de quem vive”. A apresentação é de Rebeca Lima, que convida Seu Domingos. Transmissão ao vivo pelo instagram @uffnasruas.
Já Elizabete Albernaz (pesquisadora WITS University, Pós-Doc InEAC/UFF) e Igor Vasconcellos (professor substituto DSP/UFF, Mestre PPGSD/UFF) recebem Vinicyus Sousa (pesquisador LAESP e graduando em Segurança Pública e Social pela UFF) no Um Covid à Reflexão. O tema será “A Política da Segurança: a pauta da segurança pública no legislativo e seus atores”. A transmissão acontece dia 18/06, às 20h, no nosso perfil do Instagram (@inctineac)

SEXTA-FEIRA (19/06)
Nesta sexta-feira, Lenin Pires (IAC/InEAC) conversa com Paulo Gabriel Hilu (antropólogo, professor e coordenador do Núcleo de Estudos do Oriente Médio da UFF) sobre o tema 'Ressentimento e Política no Brasil e Oriente Médio'.
A transmissão acontece dia 19/6, às 17h, no nosso canal do Youtube (/ineac), no canal do Youtube do LAESP, no nosso perfil do Instagram (@inctineac) e aqui na nossa página do Facebook!

LUZ VERMELHA

Sexta 19 de junho - 21h

Tema: CENSURA NUNCA MAIS

Especial em homenagem ao aniversário de Chico Buarque de Holanda

Apresentação: Claudio Salles (LEMI/INCT/INEAC) Jornalista e Músico.

Com as participações de:

Renato Aroeira –Cartunista e saxofonista.

Bia Bedran – cantora e compositora

Marcelo Campos (INCT/INEAC) – Cientista Político, sociólogo e percussionista

Ricardo Gilly – arranjador, editor dos songbooks de Chico Buarque de Holanda.

Claos Mozi –Cantor, Compositor e professor de literatura.

 

Transmissão:
FACEBOOK - https://www.facebook.com/inctineac/
https://www.facebook.com/CSalles13

YOUTUBE - https://www.youtube.com/c/ineac
INSTAGRAM - @inctineac

 

 

Terça, 09 Junho 2020 02:47

SEGURANÇA PÚBLICA E PROCESSO PENAL

O cientista Político Alberto Carlos Almeida promove em seu canal do youtube, debate sobre SEGURANÇA PÚBLICA E PROCESSO PENAL: como o código aumenta o encarceramento. Entre os convidados estão o coordenador do INCT/INEAC Roberto Kant de Lima, a antropóloga Izabel Nuñez (INCT/INEAC), e o deputado federal Paulo Teixeira (PT). Nessa quinta-feira 11 de junho, às 21 horas, no canal Alberto Carlos Almeida do youtube.

 

 

LE MONDE Diplomatique Brasil publicou, na sua mais recente edição, de junho de 2020, resenha sobre o livro PELA METADE: A LEI DE DROGAS NO BRASIL (editora Annablume), do cientista político e sociólogo Marcelo da Silveira Campos, pesquisador vinculado ao INCT/INEAC  .

Confira abaixo:

 

PELA METADE:
A LEI DE DROGAS NO BRASIL


Marcelo da Silveira Campos, Annablume

Em 2006 tivemos uma mudança substantiva na lei que operava as ordenações referentes às substâncias ilícitas: era lançada a chamada Nova Lei de

Drogas. À primeira vista, ela mostrava, ao que pare- cia e tudo indicava, pontos positivos para o avanço do debate das políticas públicas: a retirada da pena aflitiva de prisão para o usuário de drogas unida à sua entrada no serviço de saúde como fundamental para o tratamento e a não criminalização desse mesmo usuário. No entanto, para que tais propositivas fossem aceitas, houve de rebote o aumento da pena mínima de três para cinco anos para o traficante. Se a intenção de não apenar o usuário e transformá-lo em questão de saúde pública foi para diminuir o encarceramento em massa, em números já expressivos e em constante crescimento, ela não deveria deixar de criminalizar os que se envolvem com o mercado de psicoativos.

A maneira que encontraram de mostrar que a Lei n. 11.343, de 2006, tratava-se de uma nova ma- neira de administração estatal da droga no Brasil foi expressar uma lógica de menos punição e mais prevenção, dando destaque a um dispositivo dividi- do em duas metades: o médico e o criminal. Essas duas partes se revelam durante o percurso do livro, o que chama a atenção em seu título: há uma políti- ca feita “pela metade”. A metáfora de um copo vazio de práticas médicas e cheio de práticas punitivas demonstra o que se tornou a Lei de Drogas.

O autor nos mostra que a Nova Lei de Drogas, na verdade, aumentou o encarceramento, e a po- pulação prisional presa por drogas passou de 13% para 30%. Se a ideia inicial era a preservação e prevenção de usuários, após 2006 muitos deles fo- ram presos como traficantes, o que comprovou que, para o sistema de justiça, a diferença entre usuário e traficante não está relacionada a definições de mercado e varejo. A diferenciação de ambos se dá em função da classe social, escolaridade e origem social, isto é, se alguém for escolarizado, tiver uma profissão e morar em algum bairro central de algu- ma metrópole, provavelmente não será enquadrado como traficante.

[Beatriz Brandão] Cientista social e jornalista. Doutora em Ciências Sociais pela PUC-Rio, pós- -doutoranda em Sociologia pela USP e pesquisa-dora do Ipea.

 

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