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Conheça o acervo de livros do NEPEAC
No próximo dia 8 de julho, segunda-feira, às 19 horas, será lançado o livro "Dilemas da Virtualização do Acesso à Justiça nos Tribunais", de autoria de Mariana Pereira Nunes e Michel Lobo Toledo Lima, ambos pesquisadores vinculados ao INCT/INEAC. O evento ocorrerá na Livraria da Travessa, situada na Rua Voluntários da Pátria, 97, em Botafogo, Rio de Janeiro, RJ.
O livro faz parte da coleção "Conflitos, Direitos e Sociedade" e aborda as questões contemporâneas e os desafios que envolvem a virtualização do acesso à justiça. Em um contexto onde as tecnologias digitais têm se tornado cada vez mais presentes no sistema judiciário, os autores discutem os impactos dessa transformação tanto no campo dos discursos quanto nas práticas judiciais.
A obra, publicada pela editora Autografia, e com apoio da FAPERJ, traz uma análise aprofundada sobre os benefícios e obstáculos da implementação de ferramentas digitais no acesso à justiça, destacando as tensões e contradições que emergem desse processo.
O lançamento é uma excelente oportunidade para profissionais do direito, pesquisadores, estudantes e interessados no tema discutirem as novas dinâmicas que a digitalização impõe ao sistema judicial. Além disso, a presença dos autores permitirá um debate enriquecedor sobre o conteúdo do livro e suas implicações práticas e teóricas.
O INCT INEAC convida a todos para participar desse evento, que certamente contribuirá para o avanço das discussões sobre o acesso à justiça em tempos de transformação digital.
Serviço:
O antropólogo Roberto Kant de Lima, coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia - Instituto de Estudos Comparados em Administração de Conflitos (INCT INEAC), participa nesta segunda-feira, dia 24 de junho de 2024, da Abertura Oficial do VII Encontro Virtual do Conselho Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Direito (CONPEDI).
A abertura oficial está marcada para as 9h, seguida pela Palestra Oficial às 10h. Roberto Kant de Lima proferirá a palestra intitulada "Será que sempre 'a teoria na prática é outra'? Pesquisa científica e saber jurídico: dois sistemas de conhecimento complementares". O evento será transmitido ao vivo e pode ser acessado pelo link: Acesse a transmissão ao vivo.
O VII Encontro Virtual do CONPEDI, que acontecerá entre os dias 24 e 28 de junho de 2024, será realizado inteiramente online. O evento tem como objetivo proporcionar um espaço democrático e integrador para participantes de todas as regiões do Brasil, promovendo a interação entre pesquisadores, acadêmicos e profissionais do Direito.
A pesquisa jurídica tradicional vem sendo desafiada por uma nova abordagem: a transdisciplinaridade. Essa perspectiva reconhece que os problemas jurídicos não se restringem ao âmbito legal, mas se entrelaçam com diversas outras áreas do conhecimento, como a sociologia, a história, a filosofia, a economia e a psicologia.
A transdisciplinaridade na pesquisa jurídica busca superar a fragmentação do conhecimento e construir uma visão mais holística do direito. Isso significa que o pesquisador jurídico não se limita a analisar as leis e a jurisprudência, mas também leva em consideração os fatores sociais, políticos, econômicos e culturais que influenciam o fenômeno jurídico.
O VII Encontro Virtual do CONPEDI coloca na agenda essa abordagem que permite uma compreensão mais profunda dos problemas jurídicos e abre caminho para soluções mais inovadoras e eficazes. Além disso, a transdisciplinaridade contribui para a formação de juristas mais completos e críticos, capazes de lidar com a complexa realidade do mundo contemporâneo.
Pesquisadores do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estudos Comparados em Administração de Conflitos (INCT-InEAC) da Universidade Federal Fluminense (UFF) publicaram um artigo sobre a utilização de podcasts como ferramenta de pesquisa e popularização do conhecimento. O artigo, intitulado "Conflitos e Diálogos: Produção de Podcast como Prática de Pesquisa e Popularização do Conhecimento", está disponível na revista "Em Extensão" da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) .
Os autores do artigo, antropólogos Marcos Verissimo, Talitha Mirian do Amaral Rocha e Roberto Kant de Lima, todos vinculados ao INCT-InEAC, exploram como a produção de podcasts pode servir não apenas como um meio de disseminação de conhecimento científico, mas também como uma prática de pesquisa em si.
O artigo apresenta o podcast "Conflitos e Diálogos: Pesquisas Escolares" como um exemplo de projeto bem-sucedido que foi desenvolvido por pesquisadores do INCT-InEAC com financiamento do CNPq. Este projeto, iniciado em 2019 e implementado ao longo dos anos de 2020 e 2021, teve como objetivo utilizar feiras de ciências e a produção de podcasts para explicitar e discutir processos de administração de conflitos em uma perspectiva multidisciplinar.
Os autores analisam os resultados alcançados até o momento, destacando como a produção de podcasts pode facilitar o engajamento de estudantes e professores em discussões sobre conflitos escolares e outras questões sociais relevantes. O uso de podcasts também foi visto como uma forma eficaz de promover o letramento midiático e a participação ativa dos estudantes na produção e disseminação de conhecimento.
O artigo completo pode ser acessado no site da revista "Em Extensão" da UFU através do link.
Lançamento de Publicações sobre Dinâmicas da Violência na Região Norte
O IPEA está lançando o Boletim de Análise Político-Institucional (BAPI 36) e do livro "Dinâmicas da Violência e da Criminalidade na Região Norte do Brasil". O evento ocorrerá nos dias 26 e 27 de junho de 2024, no Auditório do Iphan em Brasília-DF.
O evento contará com a presença de importantes figuras no campo da segurança pública e políticas institucionais, incluindo Luciana Mendes Santos Servo, Presidenta do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), e Renato Sergio de Lima, Diretor-presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).
Para mais informações e inscrições, acesse o site do Ipea https://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_chronoforms6&chronoform=seminario-crime-violencias-territorio-e-estado-no-brasil-lancamento-bapi-e-livro-dinamicas-de-violencia-na-regiao-norte
Contato e Transmissão
Para mais detalhes, entre em contato com a secretaria do evento pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo WhatsApp (61) 99427-4666. A transmissão ao vivo será feita pelo https://www.youtube.com/live/i_9OzJZXWJk
Programação do Evento:
09h30 – Café da Manhã de Boas-Vindas
10h – Abertura:
10h20 – Painel 1
12h30 – Intervalo para Almoço
14h – Painel 2
16h – Pausa para Café
16h15 – Painel 3
Informações Adicionais:
No dia 20 de junho, às 11h00 (horário de Brasília), a Academia Brasileira de Ciências lançará o livro “Desafios e Estratégias na Luta Contra a Desinformação Científica” em uma cerimônia híbrida na sede da Academia, no Rio de Janeiro. Este livro é fruto do trabalho coletivo de vários especialistas, incluindo o coordenador do INCT INEAC, Roberto Kant de Lima, que foram convidados a debater a temática e construir um documento com proposições de um conjunto de ações para o enfrentamento à desinformação científica.
O evento contará com a participação da ministra da Ciência, Tecnologia & Inovação, Luciana Santos, que receberá o primeiro exemplar impresso das mãos da presidente da ABC, Helena Nader, que também estará em Brasília.
Após o lançamento, o livro estará disponível para download gratuito.
A cerimônia acontecerá na sede da Academia Brasileira de Ciências, localizada na Rua Anfilófio de Carvalho, 29 - 3º andar. O evento é aberto ao público e todos estão convidados a participar.
Serviço:
No contexto atual, onde debates acalorados e polarizados sobre questões de direitos reprodutivos são comuns, a professora Jacqueline Muniz da Universidade Federal Fluminense (UFF) nos oferece uma reflexão crítica e incisiva sobre a retórica do "sou contra, mas...". Em seu artigo intitulado "Aborto legal: Contra a retórica do sou contra mas porém", Muniz desmonta os argumentos frequentemente utilizados para perpetuar a opressão e a violência de gênero.
Aborto legal: Contra a retórica do sou contra, mas porém
Jacqueline Muniz – Professora da UFF e pesquisadora vinculada ao INCT/INEAC.
Eu, Jacqueline, tenho sido levada a sentir dor pela expropriação coletiva do meu corpo e a viver uma condenação moral antecipada por um futuro violento e que ainda não aconteceu, mas que é autorizado, toda vez que alguém com poder, prestígio e visibilidade, em especial os homens, ressuscita sua autoridade patriarcal no debate público com o cheque-caução “eu sou contra o aborto, mas….”. Só dizer que é “contra”, uma advertência de superfície em tom de censura, serve para ficar bem em todas as fotos da cruzada moral midiática e para “matar” o debate. Uma cruzada que vende ter o monopólio político-religioso da defesa do valor universal da vida, quando todos nós vivemos e lutamos pelo direito a vida com dignidade e independência, em especial quem é capaz de engravidar! Uma cruzada que inventa, para manter seus arautos como sujeitos superiores e nobres, um grupo inexistente de pessoas que seriam “contra a vida, a favor do aborto”! Estas pessoas, caricaturadas como portadoras de uma humanidade historicamente suspeita e desequilibrada emocionalmente, as mulheres, é claro, justificariam uma permanente tutela do estado com o monopólio masculino para governar sua vida biológica, privada e pública. Seus úteros e ovários devem ter outros donos que violam, mas também cuidam, e principalmente, legislam sobre esta propriedade física e moral. Os homens primeiro, as mulheres depois e no final da fila da democracia viril ameaçada pela cidadania de gênero! Esta hierarquia se repete até na fala solidaria de políticos que se dizem contra a PL do estuprador diante da reação feminina nas ruas?
Simplificar o debate publico ao “contra do bem versus a favor do mal” é um ato deliberado de má fé religiosa porque a serviço da instrumentalização política de um projeto autoritário de poder que manipula nossas crenças e impõe derrotas previas as mulheres, assim, subalternizadas. A conversa vira o que se quer: um papo de homens provedores, protetores e predadores. Cumpre o papel de excluir e/ou reduzir direitos da mulher e reprodutivos. Isto permite a manutenção da desigualdade social e de gênero com as cínicas terapias penais como solução violenta de encerrar a força o debate público e resolver, de forma também violenta, com a criminalização do aborto e a exultação da cultura do estupro. Afinal, o estupro, é uma prova-testemunho da autoridade de gênero: mulher estuprada segue tratada como uma mulher previamente bandida que facilitou e provocou sua violação com seu corpo e alma, fazendo por merecer a violência corretiva sofrida. E, mais, pode se tornar agora uma criminosa, periculosa de nascença, por se recusar germinar a semente dos senhores de sua vida e de sua morte.
Qual menina acorda alegre e chama as coleguinhas para irem juntas brincar de serem estupradas e de fazerem aborto? Qual jovem, querendo curtir sua vida, pede as amigas para irem com ela ali curtirem juntas um estupro divertido seguido de um aborto aventureiro e perigoso? Qual mulher sonha e corre atrás de um futuro com abortos e estupros em seu currículo?
Chega de hipocrisia que assassina meninas e mulheres estupradas e engravidadas. Em sua maioria meninas periféricas e negras. Debater é preciso, pactuar não é tão preciso porque tem que nos incluir, as pessoas que são ou foram capazes de engravidar, as protagonistas deste pacto e que afirmam antes de tudo o direito inalienável a uma vida digna, soberana e segura!! Vamos reabrir a roda para enlarguecer o debate publico sobre violência sexual, seguranca e saude reprodutiva!
EQUIPE DE COMUNICAÇÃO DO INEAC
Jornalista Claudio Salles
Bolsista Bruna Alvarenga
ineacmidia@gmail.com