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Quarta, 08 Setembro 2021 20:14

Segurança Pública e Democracia - UFRJ+100

Quais os desafios que as políticas de segurança impõe à democracia? Dentro do evento UFRJ+100 , a universidade convidou quatro cientistas sociais pioneiros na análise sobre os padrões de violência da sociedade brasileira realizarão, neste painel, um balanço dos avanços obtidos até agora e propondo uma agenda para a próxima geração, me vista do aguçamento dos problemas de violência e segurança no Brasil. São eles: Roberto Kant de Lima (INCT/INEAC) , Luiz Eduardo Soares, Ségio Adorno (USP) e mediação de Michel Misse (UFRJ). A atividade acontece no modo online nessa quarta-feira, dia 9 de setembro de 2021, às 10h.

UFRJ+100 é realizado pelo Fórum de Ciência e Cultura. + info: ufrjmais100.forum.ufrj.br. sob coordenação da professora Tatiana Roque e do professor Luis Manuel Fernandes.
Para assistir acesse: 
 
 
UFRJ + 100

O evento UFRJ+100: desafios para o Brasil toma como ponto de partida a comemoração do primeiro centenário da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que aconteceu em 2020, para propor a realização de uma sequência de debates sobre temas de fronteira do conhecimento científico, tecnológico e de inovação, conjugando a análise da evolução do conhecimento nesses últimos 100 anos à projeção de seu desenvolvimento no próximo século.

Um século depois de sua fundação, a Universidade se depara com uma série de transformações que atravessam as relações entre as diferentes áreas do saber, e com as quais deve dialogar. Transformações científicas, tecnológicas e climáticas, mudanças irreversíveis no sistema produtivo interferem e são também influenciadas por novos modos de participação política, que desafiam as noções estabelecidas de democracia e representação.

A programação se estrutura em 17 mesas online, sendo 3 mesas com atividades comemorativas e 14 mesas de debate que articulam diferentes áreas de conhecimento, centros, institutos e departamentos da Universidade a partir de cenários de confluência de desafios comuns. O objetivo do ciclo de debates é estimular o diálogo interdisciplinar, promovendo reflexões conjuntas sobre a sociedade do futuro.

 Confira abaixo toda programação do evento e os respectivos links de acesso: 

8 de setembro

Mesa 1: Revisitando o processo --- https://youtu.be/NGowoDlOZzo

Mesa 2: O desafio das desigualdades --- https://youtu.be/xlwmbSFutzA

Mesa 3: Crise climática e desenvolvimento --- https://youtu.be/cionJ5MUMec

Mesa 4: Pandemia e desigualdades --- https://youtu.be/CSG5NGzoEgw

Mesa 15: Centenário de pesquisas --- https://youtu.be/7G7qkmDO1A4

Mesa 5: Futuros possíveis --- https://youtu.be/F9Fn3eDbsIc


9 de setembro

Mesa 6: Segurança pública como desafio --- https://youtu.be/jIFRCnoftII

Mesa 7: Transformações da ordem mundial --- https://youtu.be/ButaFY0SGgc

Mesa 8: Mundos do trabalho no século 21 --- https://youtu.be/LcHImkKU9uw

Mesa 9: Neurociência: da importância --- https://youtu.be/MD_xJb0QPO4

Mesa 16: Centenário de dados --- https://youtu.be/EbTvmGmxFKk

Mesa 10: A transformação do Brasil --- https://youtu.be/UkKsfMFWjLc


10 de setembro

Mesa 11: Os direitos sociais e o futuro --- https://youtu.be/g2UiOQSbUCI

Mesa 12: Rio de Janeiro e cidades do futuro --- https://youtu.be/8J3qO_3qadk

Mesa 13: Povos originários e universidade --- https://youtu.be/ctSfptAF3fU

Mesa 14: Educação para adiar o fim do mundo --- https://youtu.be/aEZ2q4coV2Y

Mesas 17 e 18: Comemorações dos 101 anos da UFRJ e Brasil + 200: Lançamento do Bicentenário da Independência ---  https://youtu.be/lmxXqPd1nEQ

 
 

 

 
 
 
 
 

Academia Brasileira de Ciência reproduz, no seu site, trechos da entrevista do antropólogo Roberto Kant de Lima, coordenador do INCT/INEAC, para o jornal O Estado de São Paulo . 

Confira no link abaixo:

http://www.abc.org.br/2021/09/06/roberto-kant-de-lima-interesses-das-policias-sao-essencialmente-corporativos/

Reproduzimos aqui no site a entrevista do coordenador do INCT/INEAC , antropólogo Roberto Kant de Lima (UFF), para o Jornal O Estado de São Paulo .

A entrevista também pode ser lida acessando o link https://politica.estadao.com.br/noticias/geral,roberto-kant-de-lima-interesses-das-policias-sao-essencialmente-corporativos,70003832585 (apenas para assinantes)

ou o baixando o PDF em anexo.

 

Roberto Kant de Lima: 'Interesses das polícias são, essencialmente, corporativos'

 

NONE SEPTEMBER 06, 2021

RIO - O antropólogo Roberto Kant de Lima vê com ceticismo a possibilidade de uma tentativa de ruptura institucional a partir das Polícias Militares em favor do presidente Jair Bolsonaro. “A hierarquia policial está subordinada à hierarquia do Exército”, afirmou, em entrevista ao Estadão, o pesquisador da Universidade Federal Fluminense (UFF), especialista na área de Segurança Pública. “Fugir disso seria motim, ou então os oficiais-generais teriam que aderir à insubordinação.” Lima observou ainda que a agenda das Polícias Militares é corporativa, e é a combinação desse corporativismo com o conservadorismo que dá força a Bolsonaro nas PMs. Leia trechos da entrevista.

O interesse dos policiais podem até ser, por parte de alguns, o de ter acesso ao poder. Mas os interesses das polícias são, essencialmente, corporativos, no sentido de obtenção de benefícios para a sua categoria profissional, sem considerar, necessariamente, as conveniências e os reflexos disso no resto da sociedade.

Essa aí: corporativa.

Essa agenda é anterior a Bolsonaro, que apenas a adotou, ou ele teve papel decisivo na sua formulação e agitação?

Bolsonaro sempre se identificou politicamente, na qualidade de ex-integrante do Exército, como defensor de interesses militares corporativos. As Polícias Militares no Brasil, desde a Constituição de 1988, são definidas como “militares estaduais”. Entraram nessa categoria inclusive os soldados. Vai daí, as vantagens corporativas militares também passaram a ser reivindicadas por elas, inclusive para a tropa. Expandiu-se o público envolvido.

Esse corporativismo. Além disso, a adoção de uma pauta conservadora e, ultimamente, de uma certa inclinação obscurantista, negacionista de valores contemporâneos, conduzida por alguns líderes que se apresentam como representantes da moral cristã evangélica, também colaboram para a conformação e fortalecimento de análogos pontos de vista: guerra às drogas, homofobia, extermínio de transgressores etc.

O fim da possibilidade de prisão disciplinar do policial militar, adotado no início do governo Bolsonaro, ajudou a criar o atual clima de politização das PMs?

A questão não é essa. Nas PMs, os regimes disciplinares são desiguais para oficiais e praças. E os praças se veem frequentemente punidos administrativamente enquanto os oficiais que com eles transgrediram dificilmente o são. Há, definitivamente, dois pesos e duas medidas. E muitas vezes, como no Rio, de instâncias que aplicam desigualmente essas penalidades nas auditorias militares para uns e outros. Essa é a grande questão da punição na PM: a desigualdade de tratamento, que espelha uma separação, reforçada pela dupla entrada na corporação, uma para os oficiais, outra para os praças, entre quem manda e quem obedece, que fortalece a permanente sensação de impunidade de alguns e traz imensos prejuízos à efetividade do trabalho policial.

Não sei. Mas, se for para ajudar a aumentar a pressão por privilégios, pode acontecer.

Depende do que você chama de politizado. Se quer dizer que o ethos institucional das polícias não está voltado para proteção da sociedade, mas do Estado – e, mais, de alguns funcionários do Estado –, elas estão politizadas desde o século 19. Se for para dizer que empregam meios impróprios para administrar a segurança pública especialmente em desfavor de segmentos específicos da população, elas já fazem isso há bastante tempo.

Não sou cientista político, mas comungo com a ideia de muitos, de que golpes de Estado em países das dimensões econômicas, políticas e sociais do Brasil têm que ser apoiados pelas classes produtoras, pelos servidores do Estado e pelas Forças Armadas. Um lado só não basta. Ademais, no Brasil não há generais na polícia, como há em outros países. A hierarquia policial está subordinada à hierarquia do Exército. Fugir disso seria motim, ou então os oficiais-generais teriam que aderir à insubordinação, para levá-la à frente, comandando-a. Aí já não seria uma insubordinação policial. Isso seria possível? O Exército continua controlando o armamento pesado. A polícia tem efetivo combatente maior, mas, como já apontei, é subordinada constitucionalmente e corporativamente ao Exército. Para um golpe, ou o Exército controla, ou se alia e comanda.

As polícias nas sociedades capitalistas burguesas têm a função de investigar infrações, neutralizar distúrbios de massas e administrar conflitos entre os cidadãos. A nossa polícia não tem nenhuma dessas “missões” como prioridade institucional. Nem mesmo essas atividades contam pontos na produtividade individual e coletiva. O que vale é apreensão de armas e drogas etc, é a atividade criminal. Esta deveria, sempre, ter como prioridade a investigação. É como no filme O Nome da Rosa: de um lado tem o Sean Connery investigando para descobrir as evidências e definir o transgressor; de outro tem o abade inquisidor punindo os suspeitos.

Se nada mudar, com ou sem Bolsonaro, o mesmo, provavelmente. Infelizmente.

 

 

 

Terça, 31 Agosto 2021 17:36

Antropolítica no ar

Nessa terça feira 31 de agosto acontece o Antropolítica no ar! #52, o evento de lançamento virtual do n° 52 da Antropolítica.
O debate desta edição estará focado no tema do dossiê "Um Mundo em Recomposição: Uma Análise Antropológica das Novas Formas de Regulação e Certificação dos Objetos e Pessoas na Contemporaneidade", publicado no número 52, e contará com a presença dos organizadores do dossiê, os professores Hully Guedes Falcão (Fiocruz), Fabio Reis Mota (UFF), Manuela Vieira Blanc (Ufes) e Gabriela de Lima Cuervo (SEEDUC RJ). Também teremos a participação dos autores dos artigos que compõem o Dossiê.
O evento acontece hoje às 14h, será transmitido no canal do Youtube do InEAC e pelo Facebook da Antropolítica.
Link do evento: Convidamos os leitores e colaboradores da Revista Antropolítica para o evento Antropolítica no ar! O evento será o lançamento virtual do n° 52 da Antropolítica.
O debate desta edição estará focado no tema do dossiê "Um Mundo em Recomposição: Uma Análise Antropológica das Novas Formas de Regulação e Certificação dos Objetos e Pessoas na Contemporaneidade", publicado no número 52, e contará com a presença dos organizadores do dossiê, os professores Hully Guedes Falcão (Fiocruz), Fabio Reis Mota (UFF), Manuela Vieira Blanc (Ufes) e Gabriela de Lima Cuervo (SEEDUC RJ). Também teremos a participação dos autores dos artigos que compõem o Dossiê.
O evento acontece hoje às 14h, será transmitido no canal do Youtube do InEAC e pelo Facebook da Antropolítica.
Link do evento: https://youtu.be/xTeqv_PCm6A
Facebook Antropolítica: https://www.facebook.com/Antropol%C3%ADtica-1563141587249907

Com uma história de mais de meio século, o Congresso Argentino de Antropologia Social (CAAS) é o principal evento científico e acadêmico de antropologia social na Argentina. A sua décima segunda edição vai permitir-nos reunir-nos para promover e avançar na discussão crítica dos resultados derivados da investigação, ensino, extensão, transferência e prática profissional, actualizando o estado do conhecimento na nossa área, bem como a sua projecção. O evento aconteçe no modo online até setembro de 2021 . Confira a programação completa em anexo ou no link: https://congresos.unlp.edu.ar/12caas/cronograma-general/

 

 

 

 

 

 

O prazo para o envio de resumos para o VI Encontro de Pesquisa sobre Administração de Conflitos do PPGD/UVA foi prorrogado até o dia 31/08/21.   Devido a pandemia, o evento será realizado de forma remota, a partir do dia 5 de outubro deste ano.    Mais informações confira no edital, em anexo, e faça o download do PDF, no site: http://www.ineac.uff.br/index.php/noticias/item/733-prorrogacao-envio-de-resumos-vi-encontro-de-pesquisa-sobre-administracao-de-conflitos-do-ppgd-uva

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